Bungee jumping morbidamente divertido

   Prestes a viajar, sentei-me no sofá e disquei à minha progenitora. Dia de feriado, o clima não era lá tão agradável quanto a noite qualquer de um dia de rotina. Nenhuma alma viva parecia se divertir. Nem mesmo meu cachorro, que antecipava o sentimento de minha partida. Prestando atenção às conversas ao telefone, deparo-me com uma aranha na moto de meu pai e parecia brincar de bungee jumping. Pulava do farol traseiro e, por sua teia, subia novamente. Repetia esta ação diversas vezes; talvez fosse divertido. Sinceramente, era uma diversão mórbida. Tão sem graça, que resolveu pular e se aventurar nos canyons formados pelos pisos da sala de estar.

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